“ O “choque tecnológico” é necessário mas não pode ser considerado a varinha mágica que vai resolver todos os problemas do Ensino em Portugal”
As TIC que são, sem dúvida, uma mais-valia para o Ensino têm de ser integradas nas nossas escolas de forma concertada. Os problemas sociais, económicos, de aprendizagem e de abandono escolar não desaparecem como por magia com a chegada das TIC. Os computadores são meramente instrumentos que podem ser explorados de diferentes formas e com diferentes resultados. Mesmo os professores e os alunos que dominam a parte tecnológica, por vezes, “perdem-se” no mundo da informação.
A aprendizagem dos alunos está organizada em torno de um projecto de Escola e de um projecto de Turma que, por sua vez, está relacionada com o currículo e é currículo. Para esta aprendizagem contribuem as TIC, que podem ajudar a encurtar o tempo, o espaço e as diferenças sociais se todos tiverem acesso à informação.
Para mim as TIC são tal como o currículo uma opção cultural que se transforma em conteúdos do sistema educativo. Tal como a análise do currículo leva à descoberta dos valores que o orientam e às opções implícitas do mesmo, a análise do dito “choque tecnológico” leva-nos a pensar na instrumentalização que poderá ser exercida pelo poder vigente e nas consequências que esta situação terá no Ensino. Mas, como em tudo o que tem consequências a nível da aprendizagem as TIC tal como o currículo têm de ser analisados de forma crítica e construtiva.
A introdução das “novas tecnologias” no Ensino são, na minha opinião, um passo importante mas, não podemos deixar que estas dominem e condicionem todas as áreas da nossa actividade escolar.
As TIC que são, sem dúvida, uma mais-valia para o Ensino têm de ser integradas nas nossas escolas de forma concertada. Os problemas sociais, económicos, de aprendizagem e de abandono escolar não desaparecem como por magia com a chegada das TIC. Os computadores são meramente instrumentos que podem ser explorados de diferentes formas e com diferentes resultados. Mesmo os professores e os alunos que dominam a parte tecnológica, por vezes, “perdem-se” no mundo da informação.
A aprendizagem dos alunos está organizada em torno de um projecto de Escola e de um projecto de Turma que, por sua vez, está relacionada com o currículo e é currículo. Para esta aprendizagem contribuem as TIC, que podem ajudar a encurtar o tempo, o espaço e as diferenças sociais se todos tiverem acesso à informação.
Para mim as TIC são tal como o currículo uma opção cultural que se transforma em conteúdos do sistema educativo. Tal como a análise do currículo leva à descoberta dos valores que o orientam e às opções implícitas do mesmo, a análise do dito “choque tecnológico” leva-nos a pensar na instrumentalização que poderá ser exercida pelo poder vigente e nas consequências que esta situação terá no Ensino. Mas, como em tudo o que tem consequências a nível da aprendizagem as TIC tal como o currículo têm de ser analisados de forma crítica e construtiva.
A introdução das “novas tecnologias” no Ensino são, na minha opinião, um passo importante mas, não podemos deixar que estas dominem e condicionem todas as áreas da nossa actividade escolar.
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